As tuas paredes sussuram,
contam teus segredos às janelas,
que os passam cá para fora,
fazem-no a toda a hora.
As portas acusam já o cansaço,
Os móveis velhos, aústeros e poeirentos,
o desgasto.
Tudo usado e abusado,
Tudo antigo e cansado
de servir a vontade dos Homens.
Tens tanto para contar,
Tantos momentos a recordar,
Viste pequenos crescer,
Graúdos a falecer,
Viste sair e entrar,
pessoas que,
mesmo tendo dedos,
poderias contar.
Casa, abre para mim,
essa tua asa e acolhe-me em ti...
0 criticas construtivas:
Enviar um comentário