Em que rua andas perdido
Em que cidade, esquecido,
E por onde vais?
E para onde queres ir?
Onde estás Rodric?
Quando vens tu
Acabar com a saudade que me delapida
pedra a pedra,
grão a grão,
e não me deixa ser inteiramente
não me deixa estar,
assim, livremente,
e rir, deixando o vento levar
cada gargalhada minha.
Estou à tua espera, Rodric,
não alimento uma ilusão,
mas sim várias,
a minha alma é nítida,
não como um girassol,
talvez como um livro aberto
que não ousas ler,
mas que eu leio para ti.
Rodric,
as palavras são tão fáceis
quando queremos dizer algo
e não podemos,
por isso escrevemos,
para que nas entrelinhas vejamos
o que consideramos ser a verdade.
Lê, bebe as silabas que te canto,
o doce néctar da veracidade,
já que nada mais posso fazer
para te provar a minha lealdade.
Forever mine, forever thine, forever ours...
3 criticas construtivas:
Tenho a doce impressão que nas palavras tudo é mais verdadeiro, tudo é mais sentido. As palavras em que me decomponho vêm de mim, do que sinto já racionalizado - e muitas palavras que lanço pela boca são espontâneas, não sentidas por vezes. Pequenina, escreves mesmo à PRO :)
[p.s. passo a identificar-me, este blogue merece o reconhecimento assumido! ainda hão-de pensar que és tu que comentas a ti mesma :D
Beijinho **
Lamento informar-te, mas o amor vem, um dia vem. O rodric guardou a tua chave de casa, qualquer dia entras e está lá :)
Todas as palavras têm valor, racionalizadas ou não. As palavras quando ditas já não são apagadas mas quando são escritas ficam imortalizadas, sejam ou não racionais, espontâneas, whatever! São palavras, queres melhor? :P
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