sexta-feira, novembro 30, 2007

Tenho medo,
medo de cair,
medo de chorar,
medo do vazio,
medo de sair.
Medo que me consome,
que me condiciona,
que me limita,
Medo que se impõe.
Vejo um futuro negro,
um futuro de medo,
de tragédias,
de catástrofes,
cataclismos e mudança.
Medo de confiar,
de dar confiança.
Medo de mudar para mal,
Medo de não me adaptar,
De não sobreviver ao mundo,
Que engole, que consome, que destrói.
Medo do mundo,
Um mundo de medo,
Mas mais forte que o medo,
Mais resistente que o mundo,
Mais persistente que as limitações e preconceitos,
Só mesmo o desejo de lutar,
o desejo de sonhar,
por um mundo melhor,
por um medo menor.

Eu bem avisei que andava inspirada xD
Enjoy ~
Bom, não sei se é ou não da greve de hoje, mas andei o dia todo inspirada e aqui venho depositar um pouco dessa inspiração.
Penso várias vezes em como seria a minha vida sem os meus amigos, sem ninguém que me apoiasse nas alturas mais críticas, nos momentos mais dolorosos, sem ninguém que me escuta-se, me compreendesse, ajudasse, corrigi-se. Seria difícil, é certo e sabido, e mais, eu não sobreviveria e digo com muita seriedade que se não tivesse os amigos que tenho, eu provavelmente não seria o que sou hoje.
Por vezes também penso em como seria a vida dos meus amigos sem mim e chego à conclusão que é impossível saber, pois o pensamento é deles, não meu, mas quando penso como seria ter uma amiga como eu, sinceramente, acho que tem momentos em que é bom e outros em que é mau, devido à minha grandessíssima bocarra e ao facto de eu não me calar um único minuto.
Mas pronto, vou pensar noutra coisa...
Penso agora, neste preciso momento, porque é que me gozam tanto. Não estou a dizer que este e aquele me gozam mas o certo é que fui muito gozada na minha vida e nunca percebi o porquê disso. Já tentei ver se tinha a ver com os meus defeitos, mas isso não tem muito por onde gozar, tem mais por onde brincar. Pensei também na minha atitude brincalhona, mas cheguei à conclusão que isso também é na brincadeira. Então porquê? Porque é que me gozam? Porque é que me rejeitam? Porque é que não me levam a sério? Eu já estou no 10º! Já não sou nenhuma criancinha! Brincar de vez em quando não tem mal nenhum, desde que não se exagere, mas não sei o que é que as pessoas vêm em mim para gozarem tanto. O meu único consolo é que no futuro talvez seja eu a gozar com elas! Mas isso era descer muito baixo, era descer ao nível dessas pessoas que não sabem a pessoa que sou na realidade. Acho que os meus verdadeiros amigos são aqueles que me ralham, que sabem brincar na altura certa, que me apoiam, ajudam, consolam, mimam(no bom sentido), me ouvem e me respeitam. Se não fizerem isso então tenho muita pena mas essa pessoa não pode ser minha amiga de verdade. Sei que não sou perfeita, até pelo contrário, sou das pessoas que mais imperfeições tenho, mas ao menos tento corrigi-las e luto por um futuro, luto pela minha liberdade, pelo meu "porto-seguro", pela minha oportunidade de deixar uma marca neste Mundo. Às pessoas que me odeiam, só digo o seguinte: Tentaram conhecer-me melhor? Tentaram respeitar-me? E elas que respondam a isso porque eu não falo por elas.
Espero que as pessoas a quem "assentar a carapuça" de verdadeiros amigos fiquem conscientes que significam muito para mim, mesmo que às vezes não o pareça.
Já disse, está dito, e por aqui fico.

sábado, novembro 24, 2007

Hoje não estou com paciência para grandes testamentos por isso resolvi fazer um poema, e mesmo que não rime não faz mal, tem é que ter sentido.

Sonhos perdidos no vazio
Cantam baladas de solidão
que nos provocam arrepio,
Nascem pela mão angustiada,
Pela existência amargurada
De quem por ela não lutou,
De quem por ela não se esforçou.
Voam sonhos,
De todas as cores e feitios,
Negros como a solidão,
Verdes como a esperança
Brancos como a paz e perfeição.
Sonhos de pessoas pobres,
Sonhos de pessoas ricas,
Misturam-se sem preconceitos
Criam novas vivências
Definem novos conceitos.
Sonhos perdidos,
De Homens esquecidos,
tudo porque não se aplicaram o suficiente
para acompanhar a evolução
deste mundo onde não existe a perfeição,
do nosso mundo onde a existência é assegurada
por menos do que uma linha de agulha bem esticada.


Espero que gostem ;)

quinta-feira, novembro 22, 2007

E aqui estou eu de novo, a escrever as minhas pequenas memórias... enfim, hoje dedico totalmente o post às pessoas que lêm o meu blog.
Quando fiz este blog, fi-lo inspirado num formato de diário, um sítio onde posso descrever e escrever o que sou realmente. É uma forma de mostrar que dentro da chata do costume também há uma pessoa que tem sentimentos, posições em relação a certos assuntos, que tem uma opinião autónoma, que tem argumentos para certas coisas que faz.
Vejo o inicio do meu blog e reparo nas poesias, nos vídeos, nos pensamentos e nas teorias que postei e noto um certo crescimento em mim(psicológico, é claro). Muito sinceramente nunca esperei comentários, mas é certo que recebi alguns, nem nunca pensei que as pessoas gostassem das coisas que eu escrevo, mas têm me dito que gostaram e que escrevo bem, por isso acho que vou continuar a escrever para essas pessoas. Maior parte das vezes os posts são relacionados com alturas da minha vida em que estava mais ou menos poética, mais ou menos bem, mais ou menos crítica. Houve uma altura em que deixei de escrever no blog, provavelmente porque não tinha tanto para desabafar com o monitor e teclado x). Mas agora preciso muito do meu blog, preciso de escrever sobre o mundo, sobre mim, sobre a minha vida, já que não tenho muito tempo para estar com as minhas amigas. O blog é, de certa forma, uma companhia para mim e uma animador, graças às pessoas que o comentam e às quais agradeço mesmo muito.
Conselho para todas as pessoas que precisem de exprimir livremente as suas ideias: Façam um blog, nem que seja anónimo.

Mais uma vez, Obrigado pessoal! =)

sábado, novembro 17, 2007

Quando dormes
E te esqueces
O que vês
Tu quem és
Quando eu voltar
O que vais dizer?
Vou sentar no meu lugar

Adeus
Não afastes os teus olhos dos meus
Isolar para sempre este tempo
É tudo o que tenho para dar

Quando acordas
Por quem chamas tu?
Vou esperar
Eu vou ficar
Nos teus braços
Eu vou conseguir fixar
O teu ar
A tua surpresa

Adeus
Não afastes os teus olhos dos meus
Eu vou agarrar este tempo
E nunca mais largar

Adeus
Não afastes os teus braços dos meus
Vou ficar para sempre neste tempo
Eu vou, vou conseguir pará-lo
Vou conseguir pará-lo
Vou conseguir

Adeus
Não afastes os teus olhos dos meus
Vou ficar para sempre neste tempo
Eu vou conseguir pará-lo
Eu vou conseguir guarda-lo
Eu vou conseguir ficar.

David Fonseca-Adeus, não afastes os teus olhos dos meus.

sexta-feira, novembro 16, 2007

Acabei à momentos o meu texto argumentativo para filosfia, mas como o tema é demasiado abstracto fiz outro. Como este até nem está mau, na minha opinião, resolvi pô-lo aqui. Enjoy ;)

Questionar: será correcto fazê-lo?

A maior parte dos seres humanos, se não todos, questiona e questiona-se. De facto, questionar é para os seres humanos uma actividade muito natural, tal como a sede ou a fome. Se formos ao dicionário e procurarmos a palavra “questionar” encontraremos que questionar é “fazer questão sobre; contestar; pôr em causa;”, por isso sempre que fazemos uma das coisas, acima referidas, estamos sempre a questionar algo ou alguém.
Agora que sabemos o que realmente é questionar, deparamo-nos com uma questão importante: Será correcto fazê-lo? Uns dizem que sim, outros afirmam que não. Eu penso que sim, no momento e contexto adequados. Penso que é correcto questionar tudo aquilo que tem que ser questionado, tudo o que suscita dúvidas, tudo o que deve ser contestado, já que nada é perfeito e nem todos têm a mesma opinião acerca de algo ou alguém. Questionar, para mim, é humano e acho que o Homem, além de questionar, tem que se questionar acerca de si mesmo. A razão é simples: por exemplo, se só questionássemos os outros e não olhássemos para nós provavelmente cometeríamos os mesmos erros que neles contestamos, e é por isso que nos devemos questionar a nós próprios para vermos se não estamos a agir da forma que criticamos aos outros.
O facto é que se o ser humano não questionasse o todo, provavelmente hoje em dia ainda viveríamos como homens primitivos. Uma das razões pela qual questionar é correcto é que isso é o princípio da correcção ou reformulação de algo ou de alguém. Por exemplo, ao contestarmos o comportamento de uma pessoa, o mais provável é que esta o tente corrigir, isto se aceitar a contestação. Se isto acontecer, estamos a ajudar essa pessoa a corrigir o seu comportamento e deste modo estamos a contribuir para melhorar a forma de ser ou de agir de um ser humano e até de nós próprios, se nos questionarmos acerca do nosso próprio comportamento. Outra razão pela qual é correcto questionar é a seguinte. Se Copérnico não se questionasse acerca do porquê dos planetas mudarem de tamanho e de brilho ao longo da sua trajectória, este não teria criado a Teoria Heliocêntrica que abriu caminho aos progressos na área da Astronomia. O mesmo se passa com cientistas, escritores, artistas e filósofos. Questionar leva à criação de novas teorias, conceitos, elementos, materiais, entre outros. Além de levar à criação, leva também à descoberta de novos sítios, novos continentes. A prova disso é que se o Infante D. Henrique não se questionasse acerca do que havia para além do horizonte, os descobrimentos portugueses dificilmente se tinham realizado. Questionar é propício ao conhecimento mais profundo do mundo e do ser humano e entre outras coisas. Resumidamente, questionar é muito importante para o conhecimento radical do Todo e para a reformulação das nossas formas de agir e de pensar. Sim, é certo que não devemos questionar tudo e que questionar não é sempre o mais certo a fazer mas, como referi anteriormente, questionar impulsiona mudanças, descobertas, criações, desde que seja aplicado ao contexto e tempo adequado e é por isso que considero correcto fazê-lo.
Por fim, podemos concluir que é correcto questionar, no momento e contexto adequado, já que ao pormos em causa o Todo estamos a impulsionar uma mudança, reformulação, a criação, a descoberta, entre outras coisas e ao contestarmos aquilo que não está bem, estamos a contribuir para a correcção de defeitos e falhas de algo ou alguém, incluindo nós mesmos. Por isso já sabem, se estiverem indecisos, questionem-se…

Inês Gouveia
Nº 17
10ºB

terça-feira, novembro 13, 2007

Todos temos defeitos, falhas, faltas, (...) . Tantos nomes para um característica que todos os seres humanos têm pois ninguém é perfeito e quem o for avise, porque gostava de conhecer essa pessoa, já que perfeito só Deus, isto se ele existir, ou seja, essa pessoa só pode ser Deus.
Por mais qualidades que uma pessoa tenha, ela tem que ter algum defeito, ou alguns, mas quantas mais qualidades melhor, desde que o defeito não seja a mania!

Existem muitos tipos de defeitos: físicos, mentais, comportamentais, morais, etc.
Para mim os físicos não são muito importante, embora às vezes admito que penso demais para a aparência, mas isso não acontece muito e fica sempre restrito ao meu pensamento.

Eu não sou a pessoa indicada para falar das minhas qualidades, acho que as pessoas que convivem comigo é que o devem fazer, por isso perguntem-lhes. Agora defeitos, isso já é outra coisa diferente. Aqueles que mais reconheço em mim são falar de mais(mas em grande exagero, às vezes não consigo controlar), embora já tenha melhorado um pouco x), ser desbocada, ser um pouco gorda, ansiosa demais, às vezes sou muito criança,isto quanto aos comportamentais. Quanto aos físicos, digo já, que eu não me considero gira, mas que os meus olhos são muito bonitos x). Enfim e o resto não sei que mais dizer, pois há pessoas que vêem em mim uma data de defeitos, porque ainda não se deram ao trabalho de me conhecer a sério.

Mas deixo aqui um apelo: Vejam as qualidades das pessoas, esqueçam os defeitos fisicos, mas desconfiem daquilo que é bom demais.... pode ser belo por fora mas horrível por dentro.

enjoy
...

quarta-feira, novembro 07, 2007

Como é natural, não fiquei indeferente de modo algum ao acidente na A23, que ocorreu no dia 5 de Novembro, dia em que fiz o meu 1º teste de Português, o dia de anos do meu avô se estivesse vivo.

A única palavra que encontro para descrever o acidente é "horrível", uma tragédia completa, já que não só foram afectadas as pessoas que viajavam no autocarro e no carro, mas também os familiares das vítimas. Para eles apresento as minhas profundas condolências e compreendo de certa forma a situação em que se encontram.

O teste de Português correu bem, felizmente. O facto de ter aprendido as conjunções deu muitíssimo jeito, e isso devo-o ao stor Batista que, pacientemente me ensinou os básicos e aprofundou comigo as orações. Estou-lhe mesmo muito agradecida.

Quanto ao aniversário do meu avô....tanta coisa para dizer que nem sei por onde começar.
Hoje lembro-me do seu aniversário no ano passado. Foi num domingo, salvo erro, e para o comemorar fomos almoçar todos fora. Avô, como sinto falta de ti, de falares comigo, de me chamares a amigalhaça, de me fazeres festas, de tudo, até mesmo de me ralhares por provocar o meu irmão. Gostava que soubesses que estou a gostar da escola, que estou a ter boas notas, que estou a lutar pelo meu futuro(que se tudo correr bem será evitar que pessoas boas como tu percam a vida devido a doenças respiratórias), queria falar tanto contigo, perguntar-te quantos ladrões prendeste, quantos contrabandistas apanhaste, se eras o mais belo rapaz da aldeia, mas o tempo é curto e o teu esgotou-se sem que te fizesse todas as perguntas que queria. Mas, no fundo, estás sempre comigo, ainda hoje e amanhã também, num cantinho bem confortável do meu coração.

O dia correu bem, mas tantas tragédias, tantas lembranças , tantos problemas extra , que acabei por ficar triste por viver neste mundo, só por um momento, mas fiquei.

sábado, novembro 03, 2007

Às vezes à um certo tabu em volta da palavra "errei".
É engraçada a facilidade com que todos erramos e a dificuldade em admitir que o fazemos.
Errar é tão fácil. Qualquer pessoa o faz, sejam pobres, sejam ricos, sejam brancos, sejam pretos, sejam qualquer coisa. Difícil é mesmo admitir que errámos. Poucas pessoas o fazem, poucos são aqueles que pedem desculpa. Sim dizem muitas vezes "as desculpas não se pedem, evitam-se." mas errar é humano e é por isso que é tão fácil de fazer.
Mas mais humano do que errar é mesmo admitir o erro e pedir desculpa. Também é humano desculpar, principalmente quando o erro foi grave. Para isso é preciso pensar muito e sobretudo falar, pois quem cala consente e o consentimento nem sempre é o mais correcto.

Toda a gente erra: eu erro, tu erras, ele erra, ela erra, nós erramos, vós errais, eles erram. O verbo é global. Não me venham cá com tretas como " ah eu nunca erro, sou perfeito". Mas nunca ouviram dizer que a perfeição não existe??? Eu desprezo gente assim. As pessoas que mais respeito são aquelas que chegam ao pé de mim e me dizem " Eu errei, desculpa-me por favor." Eu acabo quase sempre por desculpar mas há certas coisas que nunca desculpei, isto porque a pessoa não me pediu desculpas, ou porque é daquelas que se acham perfeitas.

Quanto a mim, sou boa a errar, mas quase sempre a primeira a admitir esse erro e a pedir desculpa.

Acho que agora dirijo esta parte do post a um erro recente e a essa pessoa só tenho a dizer:
Eu admito que errei,
Desculpa, vou tentar não voltar a repetir o erro.

Enjoy ;)