Como em todos os dias, há 99,9% das vezes momentos maus. Hoje explodi. Odeio que se metam na minha vida, que me tratem como se eu não soubesse o que devo ou não fazer, como se eu tivesse 14 anos em vez de 17. Odeio que me tentem fazer mudar de ideias quando já me decidi. E basicamente foi este acumular de coisas que me fez ter um mau bocado, isto numa questão de 30 minutos.
Mas hoje, algo me fez voltar a sorrir, voltar a acreditar que vale a pena sorrir, nem que seja apenas uma vez num dia. E o que me fez sorrir foi isto:
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Não é a tua sina. Confia em mim, não é. Olho ao meu redor e vejo um relativo número de pessoas que me acompanham, porém, nem sei bem porquê, naqueles momentos menos saborosos enfrento a solidão. Eu sempre fui assim - íntima de mim mesma. Mas ontem, ontem não, ontem precisei de alguém, assim como tu descreves neste texto. E o mundo fechou-se, não havia ninguém. Confesso que tenho reparado em ti. Um pouco mais depois deste texto. Não por compaixão, mas por união, por saber o que é, sei lá. Vejo-te acompanhada, vejo-te sorridente. Mas também te vejo sozinha, e vejo-te de dentes cerrados. Entrega-te à vida, permite-te ser feliz. E lembra-te, (acho que estás no 12ºano) mais umas semanas e estás fora daqui. Quem sabe, a merecida libertação. Estou a torcer por ti.
- Apesar de não saber quem és, Anónima(o), agradeço muito, mesmo muito, por este comentário. É por esta razão que gosto de escrever, a escrita une as pessoas, elucida as nossas qualidades e valores como pessoas e por isso faz-nos pensar um pouco, faz com que nos consigamos identificar com algumas coisas que são escritas.
1 criticas construtivas:
Confesso-me: julguei que não fosses depositar importância num comentário que tivesse sido encaminhado anónimo. Fiquei tão surpreendida, tão radiante pela homenagem. Sorri por te ter feito sorrir. Agora comprometo-me, sem qualquer espírito de obrigação, a voltar e acompanhar-te, quer perante sorrisos quer entre lágrimas. Ofereço-te isso: a minha presença e o meu apoio, mesmo que venha com identificação oculta.
P.S. Hoje vi-te, de novo, só. Quem sabe um dia não me junte a ti...
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