O laranja enche a paisagem,
ilumina tudo o que o rodeia:
as flores, o pasto, as árvores.
Tudo é luz neste fim de dia
e o vento passa e assobia.
Ouço-o quase cantar,
não sei se canta de tristeza
ou se de alegria.
O sol põe-se,
cheira a erva molhada,
daquela chuva que caiu ainda à pouco
parece que foi à séculos:
o sol já brilha
e as nuvens ficaram brancas.
Encosto-me a um sobreiro,
e deixo-me envolver pela paisagem,
misturo-me e sinto-me parte da natureza,
o berço de tudo,
e que nós não respeitamos o suficiente para ver
que, no fundo, se ela morrer,
nós também não podemos subsistir.
domingo, maio 30, 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
5 criticas construtivas:
Somos uns ingratos deste vida que nos é dada, desrespeitamos os nossos espaços e oferecemos a nós mesmos todo o dissabor possível. Poluímos ares, abatemos árvores, destruímos ecossistemas e ainda temos a ignorância de julgar que isso não nos afecta. Chamam-me maluca quando apelo ao bom-senso e ao cuidado pela natureza. Mas afinal quem são os malucos?
Sempre um máximo, cara Inês :)
[apaga ali em cima, por favor, os teus leitores podem ir ao meu, e eu não quero. G*
Sim, somos uns ingratos mas se pensarmos que está nas nossas mãos a capacidade de podermos mudar esta situação basta que nos esforcemos para o fazer ;)
O que custa é conseguir que certas cabeças conquistem essa consciência. Ai, se custa...
Enviar um comentário