Pling, pling, pling, pling,
Parece a chuva na janela a bater,
vem chamar-me para a cumprimentar
dá-me um beijo molhado na face
e volta a correr por essas ruas.
No entanto, nem tudo o que parece é,
e na verdade não é chuva que ouço a bater na janela,
mas sim uma torneira a pingar
constantemente,
intermitentemente,
sem parar,
a água perde-se naquele buraco negro
naquele turbilhão de canos sujos e escuros,
mas, novamente, não é o que estou a imaginar.
É um estalido de dedos,
por detrás do qual se esconde um mundo de possibilidades
que dá que fazer à imaginação
antes de saber a verdadeira razão
por detrás desse som tão suave e que passa despercebido
a maior parte deste mundo tão esquecido
que o mais belo e mais rico
pode ser o mais simples e verdadeiro
como o som do estalido de dedos
ou de uma gota de chuva
num dia de nevoeiro.
quinta-feira, novembro 26, 2009
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