domingo, novembro 29, 2009

The centre of an hurricane

I want to break
but I can't,
something is stopping me,
forcing me to continue,
and then, agony,
pain, hate, doubt,
how can this happen?
Why?
So many questions,
that only the heart can answer.
Every word I type
and every word I write
won't be enough to shake these feelings...
Why is he doing this to me?
Why did he came back?
I can't understand what I feel,
maybe I'm overreacting,
maybe not.
I'm in panic,
and yet, I look calm
like the centre of an hurricane.
Maybe I can,
Maybe I can't,
don't know why,
don't know who,
So many doubts,
all of them because of you.

quinta-feira, novembro 26, 2009

Nem tudo o que parecé, é!

Pling, pling, pling, pling,
Parece a chuva na janela a bater,
vem chamar-me para a cumprimentar
dá-me um beijo molhado na face
e volta a correr por essas ruas.
No entanto, nem tudo o que parece é,
e na verdade não é chuva que ouço a bater na janela,
mas sim uma torneira a pingar
constantemente,
intermitentemente,
sem parar,
a água perde-se naquele buraco negro
naquele turbilhão de canos sujos e escuros,
mas, novamente, não é o que estou a imaginar.
É um estalido de dedos,
por detrás do qual se esconde um mundo de possibilidades
que dá que fazer à imaginação
antes de saber a verdadeira razão
por detrás desse som tão suave e que passa despercebido
a maior parte deste mundo tão esquecido
que o mais belo e mais rico
pode ser o mais simples e verdadeiro
como o som do estalido de dedos
ou de uma gota de chuva
num dia de nevoeiro.

Será assim tão literal??

às vezes queremos ver o preto no branco
mas nem sempre temos que ser tão literais...
não faz mal abrir a mente,
aceitar o impossível e improvável
não cortar a inspiração
dar asas à imaginação.
Um dia de loucura
é um dia de liberdade,
um dia de extravagância
é um dia diferente,
um dia do presente
em que o futuro não passa de um sonho.
Se não formos livres,
seremos felizes?
Se não formos diferentes,
seremos únicos?
Temos todos momentos em que estamos ausentes
em que nos tornamos trauseantes
no nosso mundo particular.
Será assim tão dificil
encontrar a felicidade?
Haverá maior dificuldade?
Só a é porque complicamos
o que simples é
e passamos ao lado do mundo
não visitamos o que temos
não queremos o que podemos ter
não estimamos aquilo que é fragil.
Não é preciso GPS...
terceira rua à esquerda,
corta e vira,
rompe e tira,
e chega à Felicidade.
Não há como enganar,
é só acelerar...