Life is uncertain
life is hard
life is a tunnel
where everything's dark.
What will happen next?
What will we be?
Will we return to origins?
What more can we see?
There's life, there's death
and there's life beyond death,
No one knows what's behind that door,
maybe hell is just bellow this floor...
We may try to suceed,
but trying isn't enough:
unless you fight,
you will eventually crumble
and you can bet I'm right
so don't let yourself stumble.
Enjoy it,
live it,
dream it
and do it.
That's my advice,
to have a good life,
I'm not saying you will allways be happy,
but you might actually be it most of the time...
terça-feira, outubro 27, 2009
domingo, outubro 25, 2009
Triângulo dos Erros
Erros,errar,
tudo tão elementar,
por muito que digam,
por mais probabilidades
combinatórias e trivialidades
que digam ou possam vir a dizer
a verdade é que mais facilmente
(e mesmo de maneira muitissimo frequente)
erramos do que fazemos aquilo que é correcto.
A regra geral, meus amigos, é tentar não fazer o mal,
tudo é tão prevísivel que faz lembrar o triângulo de Pascal...
tudo tão elementar,
por muito que digam,
por mais probabilidades
combinatórias e trivialidades
que digam ou possam vir a dizer
a verdade é que mais facilmente
(e mesmo de maneira muitissimo frequente)
erramos do que fazemos aquilo que é correcto.
A regra geral, meus amigos, é tentar não fazer o mal,
tudo é tão prevísivel que faz lembrar o triângulo de Pascal...
quarta-feira, outubro 14, 2009
Ilusionista
Sou como a vida,
crio ilusões.
Sou um criador de fantasia.
Creio em Houdini,
Sou discípulo de Copperfield,
escondo cartas nos meus fatos,
em cantos e recantos que só eu conheço
Creio nos meus truques de magia,
nos mistérios e segredos
escondidos no fundo da minha cartola,
segredos nunca revelados,
que são a alma da minha profissão.
Não me posso dar ao luxo de errar
Não posso falhar uma ilusão,
A vida não é fácil
Não há como voltar a tentar.
Sou mágico, não criacionista,
mas também me podem chamar ilusionista.
crio ilusões.
Sou um criador de fantasia.
Creio em Houdini,
Sou discípulo de Copperfield,
escondo cartas nos meus fatos,
em cantos e recantos que só eu conheço
Creio nos meus truques de magia,
nos mistérios e segredos
escondidos no fundo da minha cartola,
segredos nunca revelados,
que são a alma da minha profissão.
Não me posso dar ao luxo de errar
Não posso falhar uma ilusão,
A vida não é fácil
Não há como voltar a tentar.
Sou mágico, não criacionista,
mas também me podem chamar ilusionista.
Equilibrista
Suspendida na corda bamba
está a minha vida
balanço e volto a balançar
a queda é iminente
mas ainda me estou a tentar equilibrar.
Não há rede lá em baixo,
estou entregue a mim própria
E no ténue ar esqueço tudo e encaixo.
Sou equilibrista,
não há maior alegria
que andar sobre a incerteza
de pisar o vazio ou a corda.
Não vejo grande beleza
em andar de corda em corda
quando tenho a minha,
que não pertence a mais ninguém.
está a minha vida
balanço e volto a balançar
a queda é iminente
mas ainda me estou a tentar equilibrar.
Não há rede lá em baixo,
estou entregue a mim própria
E no ténue ar esqueço tudo e encaixo.
Sou equilibrista,
não há maior alegria
que andar sobre a incerteza
de pisar o vazio ou a corda.
Não vejo grande beleza
em andar de corda em corda
quando tenho a minha,
que não pertence a mais ninguém.
segunda-feira, outubro 05, 2009
Solidão/Novo Mundo
Por muito que eu faça
Por muito que eu diga,
Por mais que eu mude,
as coisas não se alteram,
serei sempre uma deslocada,
uma alma condenada à solidão.
Não encaixo na minha própria terra
sinto-me uma estranha nela...
Já não sei que mais fazer,
A minha vontade é fazer-me à estrada
sozinha, mas feliz,
sem nada nem ninguém,
caminhar em direcção ao mar,
em direcção às ondas
a minha derradeira companhia.
Só elas vão e voltam para mim,
só elas conseguem deixar-me feliz,
por isso parto e deixo tudo
sonho com um novo mundo meu
onde, apesar de sozinha, ao menos sei
que ali não quero ser de ninguém,
quero ser minha e só minha,
mas ainda espero alguém,
embora não saiba bem quem
mas espero, continuo a esperar,
ao menos sei que tenho o mar,
ao menos sei que posso chorar.
Sou uma alma do momento,
vivo consoante o pensamento,
ele é a minha constante,
já nada é como era dantes,
porque muda o pensar e muda o meu rumo,
dividem-se os caminhos dentro da mente
e passo tudo a pente
para que nada escape,
para que tudo me torne contente.
Imagino para mim um mundo melhor,
mais justo, que me dê atenção,
até agora não tive mais que uma mera ilusão,
preciso do real, preciso do surreal,
preciso de ser imortal,
de viver como se não houvesse mal,
de viver sem companhia
mas com uma eterna alegria,
não, não quero estar presa no meu quarto
quando há tanto para ver e para sentir,
quero ver o mundo com os meus olhos,
deixar para trás tudo e talvez todos,
todos que ao fundo são ninguém,
já que nunca tive ao certo alguém.
Nas costas a ilusão,
ponho de lado os medos e segredos
e entrego-me solenemente a este mundo,
que passa agora a ser meu segredo profundo.
Por muito que eu diga,
Por mais que eu mude,
as coisas não se alteram,
serei sempre uma deslocada,
uma alma condenada à solidão.
Não encaixo na minha própria terra
sinto-me uma estranha nela...
Já não sei que mais fazer,
A minha vontade é fazer-me à estrada
sozinha, mas feliz,
sem nada nem ninguém,
caminhar em direcção ao mar,
em direcção às ondas
a minha derradeira companhia.
Só elas vão e voltam para mim,
só elas conseguem deixar-me feliz,
por isso parto e deixo tudo
sonho com um novo mundo meu
onde, apesar de sozinha, ao menos sei
que ali não quero ser de ninguém,
quero ser minha e só minha,
mas ainda espero alguém,
embora não saiba bem quem
mas espero, continuo a esperar,
ao menos sei que tenho o mar,
ao menos sei que posso chorar.
Sou uma alma do momento,
vivo consoante o pensamento,
ele é a minha constante,
já nada é como era dantes,
porque muda o pensar e muda o meu rumo,
dividem-se os caminhos dentro da mente
e passo tudo a pente
para que nada escape,
para que tudo me torne contente.
Imagino para mim um mundo melhor,
mais justo, que me dê atenção,
até agora não tive mais que uma mera ilusão,
preciso do real, preciso do surreal,
preciso de ser imortal,
de viver como se não houvesse mal,
de viver sem companhia
mas com uma eterna alegria,
não, não quero estar presa no meu quarto
quando há tanto para ver e para sentir,
quero ver o mundo com os meus olhos,
deixar para trás tudo e talvez todos,
todos que ao fundo são ninguém,
já que nunca tive ao certo alguém.
Nas costas a ilusão,
ponho de lado os medos e segredos
e entrego-me solenemente a este mundo,
que passa agora a ser meu segredo profundo.
Road to Nowhere
Tears runing through my face,
they stop in the corner of my lips
they taste like loneliness
dispair, emptiness.
Tears for fears,
fear of being alone,
fear of a heart of stone.
I'm afraid of loneliness
I'm afraid of fear,
I need you near.
Why can't I go away?
Why do I have to stay?
Why did you go?
Now, the hole in my chest gets bigger
and, as I stare to the vacuum,
the sadness of the view acts like a trigger
and my tears taste worst,
they taste like dispair,
like something unfair,
something who shouldn't be there.
The question isn't "Who" anymore,
there's no "Who" anymore,
there's only "What" left for me.
A "What" without a "Who"
doesn't take away my pain
no, there's something more to do...
So I want to leave,
I have to and will walk alone
The road is all mine now
I might as well enjoy it.
they stop in the corner of my lips
they taste like loneliness
dispair, emptiness.
Tears for fears,
fear of being alone,
fear of a heart of stone.
I'm afraid of loneliness
I'm afraid of fear,
I need you near.
Why can't I go away?
Why do I have to stay?
Why did you go?
Now, the hole in my chest gets bigger
and, as I stare to the vacuum,
the sadness of the view acts like a trigger
and my tears taste worst,
they taste like dispair,
like something unfair,
something who shouldn't be there.
The question isn't "Who" anymore,
there's no "Who" anymore,
there's only "What" left for me.
A "What" without a "Who"
doesn't take away my pain
no, there's something more to do...
So I want to leave,
I have to and will walk alone
The road is all mine now
I might as well enjoy it.
sábado, outubro 03, 2009
The Sims
A vida por um fio,
(neste caso o de um rato),
a amizade é formada,
com técnicas situadas
entre o ódio e o amor.
Uma vida controlada,
quase liberdade condicionada,
para não dizer ditadura,
não somos donos da nossa vontade
tudo é imposto, desde a mais básica necessidade,
há mais parva actividade.
Não dá para viver assim
num mundo onde é tudo virtual
onde nada é real, nada é verdadeiro,
nem o amor, nem o ódio, nem sequer o jardineiro!
Casas construídas em menos de 10 minutos,
imobiliária de sucesso, tudo ao nosso gosto,
com um pequeno senão: não há mais gostos após isso,
só obrigações, preocupações, confusão !
Digam-me, como é possível viver
num mundo onde não há liberdade,
num mundo de imaginação acorrentada
de gente presa e pré fabricada que,
no fundo, não suspeita de nada...
(neste caso o de um rato),
a amizade é formada,
com técnicas situadas
entre o ódio e o amor.
Uma vida controlada,
quase liberdade condicionada,
para não dizer ditadura,
não somos donos da nossa vontade
tudo é imposto, desde a mais básica necessidade,
há mais parva actividade.
Não dá para viver assim
num mundo onde é tudo virtual
onde nada é real, nada é verdadeiro,
nem o amor, nem o ódio, nem sequer o jardineiro!
Casas construídas em menos de 10 minutos,
imobiliária de sucesso, tudo ao nosso gosto,
com um pequeno senão: não há mais gostos após isso,
só obrigações, preocupações, confusão !
Digam-me, como é possível viver
num mundo onde não há liberdade,
num mundo de imaginação acorrentada
de gente presa e pré fabricada que,
no fundo, não suspeita de nada...
quinta-feira, outubro 01, 2009
Infância
Quero voltar à infância
e esquecer que alguma vez cresci.
Quero reviver o que vivi
voltar à casa na árvore,
aos serões na rua,
voltar a pensar que a lua é um queijo
E a sonhar com o derradeiro primeiro beijo.
Quero esquecer as memórias,
voltar a ser uma criança
não ter preocupação alguma
senão brincar e sonhar,
pintar e imaginar um mundo justo,
um mundo bondoso,
como nos desenhos animados,
rir com os meus amigos
voltar aos tempos em que éramos todos unidos
e em que riamos às gargalhadas
de anedotas e também piadas,
talvez idiotas, mas no fundo inocente.
Ah, riso de criança,
mais belo que qualquer música ou dança,
que encanta e nos espanta,
pois num riso está contido
tudo o que é a infância:
Saltar e correr,
rir e chorar,
brincar e voar com a mente,
ser avião e comboio,
ter bonecas e carrinhos
imaginar como será ser gente,
querer tudo e contentar-se com o nada.
Tempos antigos,
em que a alma era inocente, pura, preservada,
sem que nada a corrompesse,
mas agora, oh o agora,
tudo me parece apenas uma história,
tudo é diferente neste mundo perverso,
no entanto, continuo a sonhar e imaginar,
a correr e a saltar,
para dentro de mim
manter viva esta criança,
que me permite ainda ter esperança,
que as pessoas venham a mudar,
que o mundo deixe de ser injusto
que a lua volte a ser um queijo
e recordar aquele primeiro beijo
como uma boa recordação
e não como um acontecimento vão.
e esquecer que alguma vez cresci.
Quero reviver o que vivi
voltar à casa na árvore,
aos serões na rua,
voltar a pensar que a lua é um queijo
E a sonhar com o derradeiro primeiro beijo.
Quero esquecer as memórias,
voltar a ser uma criança
não ter preocupação alguma
senão brincar e sonhar,
pintar e imaginar um mundo justo,
um mundo bondoso,
como nos desenhos animados,
rir com os meus amigos
voltar aos tempos em que éramos todos unidos
e em que riamos às gargalhadas
de anedotas e também piadas,
talvez idiotas, mas no fundo inocente.
Ah, riso de criança,
mais belo que qualquer música ou dança,
que encanta e nos espanta,
pois num riso está contido
tudo o que é a infância:
Saltar e correr,
rir e chorar,
brincar e voar com a mente,
ser avião e comboio,
ter bonecas e carrinhos
imaginar como será ser gente,
querer tudo e contentar-se com o nada.
Tempos antigos,
em que a alma era inocente, pura, preservada,
sem que nada a corrompesse,
mas agora, oh o agora,
tudo me parece apenas uma história,
tudo é diferente neste mundo perverso,
no entanto, continuo a sonhar e imaginar,
a correr e a saltar,
para dentro de mim
manter viva esta criança,
que me permite ainda ter esperança,
que as pessoas venham a mudar,
que o mundo deixe de ser injusto
que a lua volte a ser um queijo
e recordar aquele primeiro beijo
como uma boa recordação
e não como um acontecimento vão.
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