
Bodyboard: um desporto de libertação da mente
Faço bodyboard à, mais ou menos, 4 anos e ao príncipio fazia aquilo por diversão mas agora começo a levar o bodyboard mais a sério, começo a perceber que é isso e não só, é também uma forma de libertar a mente e de correr riscos. Sim, correr riscos, porque até eu que não me aventuro muito naquelas ondas enormes já me ia afogando, pelo menos, umas 2 vezes. Mas às vezes correr riscos é uma forma de libertar o stress que temos dentro de nós, e é por isso que existem os desportos radicais. Posso dizer que já não sou nenhuma principiante, mas ainda sou uma amadora. O bodyboard não se aprende de um dia para o outro. Só há dois anos é que comecei a fazer alguns truques e a cortar a onda. Não vivo perto do mar ( embora gostasse de viver), e por isso so faço bodyboard nas férias, e para o bodyboard que já faço, acho que não estou assim tão mal. Aprendi bodyboard com os amigos que fiz na praia e devo dizer que os nossos amigos são os nossos melhores professores. Os meus companheiros do bodyboard são o Valter, o Vitela(é o apelido dele), o Ricardo, o Ratas(é o apelido dele), o David, o Miguel(ou Gomes) e o Diogo. São todos rapazes, sendo das únicas raparigas a fazer bodyboard em Odeceixe. Mas não faz mal, eles são fixes, é pena é que como ando sempre com eles, eles às vezes esquecem-se que sou uma rapariga. Foram eles que me ensinaram a cortar as ondas, a fazer 360º, a fazer Dropknee e tubos. Ajudaram-me a ultrapassar o medo que eu tinha de ficar fechada num tubo e deram-me conselhos sobre como fazer melhor os truques. Agora digam lá, à melhores professores que estes?? eu acho que não. Quando estou numa onda, gosto de a cortar, de fazer um 360º e, quando as ondas abrem um tubo, tambem gosto de fazer um tubo.
O bodyboard em Portugal é uma das modalidades "esquecidas", e querem o exemplo: O campeão do mundo de bodyboard é português, mas isso não saiu na primeira página dos jornais de desporto, como o futebol. É triste mas é verdade.
Mas,para acabar, o bodyboard é não só um desporto radical, mas também uma forma de libertar a mente e se não acreditam, experimentem.
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