Sou...
Sou impossível,
incontrolável,
inconcebível,
no fundo indomável.
Sou a onda que te molhou,
Sou o defeito que ficou,
Sou o erro que não se eliminou.
Sou tudo,
Sou nada,
Só sei que,
quanto mais sei,
mas sei que nada sei.
Tenho asas nos pés,
A minha lingua é uma garra,
Os meus olhos a esperança,
Nas minhas mãos uma promessa:
escrever até mais não poder.
Todos dizem para não ambicionar,
Todos dizem que não devo sonhar,
mas eu não sou assim,
nunca fui,
nunca serei,
por isso às vezes sofro,
sempre sofrerei.
Dizem que sou chata,
não quero saber,
Dizem que sou incompreensivel,
há quem me saiba compreender,
Dizem que sou convencida,
mas eu sei que isso não sou nem quero ser.
Amo quem me ama,
amo o mar,
amo a minha familia,
os amigos,
o futuro,
tudo o que de novo há,
tudo o que novo já foi,
tudo aquilo que há para descobrir,
Tudo o que no meu coração eu possa sentir.
Sou isto,
sou aquilo,
sou muito,
sou pouco,
serei ninguém?
Não, não sou ninguém,
pois ninguém é perfeito,
e eu o sou,
logo sou alguém,
alguém indescritivel,
mas no fundo compreensivel...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 criticas construtivas:
Enviar um comentário