Detesto aqueles dias em que penso que a morte é solução para os meus problemas, mesmo sendo estes nenhuns ou insignificantes. Fim-de-semanas há em que eu me sinto tão sozinha... sem amigos...sem ninguém. Para mim felicidade depende de eu estar ou não sozinha. Nesses fins de semana eu sou uma pessoa diferente. Calada, afastada do mundo, afastada de todos, afastada de tudo.
Mas quando na 2º feira vou para a paragem com a Li e falo com ela, rio-me com ela, sinto-me cada vez melhor...
...depois vem a Cláudia e o Tiago na sua corrida diária até à paragem xD. Quando chegam brinco com a Cláudia, ela brinca comigo, e sinto-me ainda mais feliz por ter alguém que brinque comigo. (...)
...De vez em quando a Flores e a Pinto estão lá e começo logo a conversar com elas e a dizer baboseiritas xD....
Depois entra a Rute e a conversa ganha mais vivacidade do que aquela que já tinha.
Entra a Inês Alves e quando não está a dormir ou a ouvir mp3 tambem conversamos ligeiramente....
...mas de qualquer forma estas conversas que vou tendo até à escola fazem-me sentir ainda mais viva, mais feliz, e pouco a pouco o pensamento mórbido vai-se perdendo nos confins da minha memória...
...depois converso também ligeiramente com a Rita, com a Inês e com o João na ida para a escola, até ao portão onde a partir daí eu vou para o pavilhão(ou ia)....
...ao chegar ao pavilhão, ao encontrar-me com as minhas colegas, ao entrar na conversa, ao ser envolvida nas brincadeiras a solidão passa... sinto-me integrada, acompanhada...
...então nesse momento a pouca coisa que resta do pensamento sobre a solução derradeira fica apenas para aqui ser escrito, descrito e compreendido...
...chego à conclusão que a vida só vale a pena ser vivida quando se têm amigos que valem a pena, pois são eles a solução dos nossos problemas.
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