sábado, julho 31, 2010

5 músicas para 5 blogues! :D

A minha querida Gabi desafiou-me para atribuir 5 músicas a 5 blogues o que, para mim, é uma tarefa tanto ou quanto díficil pois não sei se consigo achar 5 blogues assim do nada x) Bem, vamos lá tentar!

Comecemos pela Gabriela, para ela a escolha é mais que óbvia! :p
Heroes and Saints -Nicolaj Grandjean


E já de seguida, a minha cara homónima Inês Alves! Para ela reservei a música Anna Molly dos Incubus pelo facto de ser sempre a música que me vem à cabeça quando penso nela! :)


Agora segue-se a rainha do bling bling, a nha grossa, Rita! Para ela escolhi a seguinte música porque o hip hop sempre esteve presente no mp3 dela, bem como o Che Guevara :p :
Valete - Fim da ditadura


E para a Mariana não dizer que eu não me lembro dela, aqui vai a música para o blogue dela:
My Chemical Romance - I'm not okay


E agora falta o Rui, o último blogue de que me lembro. Para o blogue dele escolhi esta música:
Zé Carlos - Rústicos pelo Epicurismo

E consegui! Cumpri o desafio com informações detalhadas! :p
Sucesso! :D


quinta-feira, julho 29, 2010


Brenda: I wouldn't change anything. If you change one thing, that changes everything. And some things are the way they should be.

Há coisas que passam
E desejamos que não deixem de passar
Há coisas que são eternas
outras simplesmente efémeras.
O passado, esse já foi,
é agora uma lembrança distante
mas ainda há pontas soltas
que restam no presente,
tornam-no um inferno ardente
nas horas de maior solidão
e nos momentos de contemplação.
Há coisas que ficaram por dizer
há coisas que resisto em não dizer,
há pontos por esclarecer...
Se o que fui já não posso mudar
o que sou já não sei alterar
prefiro ser autêntica
e no futuro melhorar.
Sei que a culpa não foi minha,
sei que não quis magoar ninguém
mas não consigo viver bem com a ideia
de ser odiada por alguém.
Custa-me ter sacrificado tanto,
por tão pouco...
Troquei tudo o que tinha
por 5 escudos de atenção
e depois de tudo o que se passou
chego à conclusão
que talvez não tenha valido a pena
tanta dedicação
mas com todas as histórias,
com toda a desilusão
aprendi no meio de tudo
uma grande lição:
Há pessoas que não nos merecem
Por mais importantes que estas sejam para nós.
Às vezes o que mais amamos
não é o melhor para nós
e aí é preciso largar, não insistir mais
e não tentar mudar o presente
porque isso muda tudo, completamente...

Into the Wild


"Two years he walks the earth. No phone, no pool, no pets, no cigarettes. Ultimate freedom. An extremist. An aesthetic voyager whose home is the road. Escaped from Atlanta. Thou shalt not return, 'cause "the West is the best." And now after two rambling years comes the final and greatest adventure. The climactic battle to kill the false being within and victoriously conclude the spiritual pilgrimage. Ten days and nights of freight trains and hitchhiking bring him to the Great White North. No longer to be poisoned by civilization he flees, and walks alone upon the land to become lost in the wild."

- Alexander Supertramp May 1992

Um dia, talvez um dia embarque numa aventura como esta... Sozinha, no mundo selvagem...

sábado, julho 24, 2010

Férias/Holidays/Vacaciones/Vacances

Fui de férias...



...e a imaginação também x)

quarta-feira, julho 07, 2010

Porque às vezes não é fácil...

Porque às vezes não é fácil
achar a pessoa certa para nós
ou escolher o caminho correcto.
Cometemos erros,
muitas vezes a culpa é totalmente nossa,
outras, é das circunstâncias
e da escolha que tomamos,
é tudo muito rápido
e às vezes não é fácil...

A vida é um carro de corrida,
não para, não espera,
não olha para trás,
continua,
num movimento circular uniforme,
velocidade constante,
basta variar para sairmos da nossa órbita
e a inércia faz o resto:
somos expelidos,
cuspidos para uma outra trajectória.
Voltar é complicado,
é preciso um lançamento
para regressar ao normal
e às vezes não é fácil.

Às vezes precisamos de um pouco de física
e também de química,
precisamos de alguém,
às vezes temos que pedir ajuda
e às vezes não é fácil,
outras vezes não temos a quem pedir ajuda,
mas, às vezes, sozinhos,
somos capazes de coisas incríveis.

A vida anda,
continua na sua órbita,
ciclos e ciclos se passam,
vida, morte, vida, morte,
uma volta que se inicia,
acaba sempre por voltar ao inicio.

Eu? Eu gostava de dizer
que estou a meio da volta,
mas não sei em que ponto estou:
o meu ciclo pode acabar amanhã,
ou daqui a 100 anos,
nunca se sabe.

O que eu sei?
Sei que a morte
é apenas o final de uma volta,
o período da vida,
e também sei que a morte
significa o fim,
mas também o início de uma nova volta,
uma nova etapa,
e às vezes temos medo,
às vezes é difícil
viver assim,
num mundo tão perigoso,
mas a adrenalina disso...
Ah... não tem comparação,
prefiro morrer hoje,
mas ao menos que morra feliz comigo,
até lá,
às vezes é difícil imaginar a morte
quando ainda tenho tanto a fazer para ser feliz,
embora nunca o seja realmente.

Sim, às vezes não é fácil viver,
não é fácil resolver os problemas
para se ser feliz,
mas a vida é assim,
um ciclo, uma roda viva,
desconcertantemente confusa,
um turbilhão de emoções,
das quais somos o centro de massa,
o palco.

Do que estamos à espera?
O nosso tempo em cena não dura para sempre
e temos que aproveitar,
enquanto espectáculo durar.

Carpe diem, frattes. The show must go on...

sexta-feira, julho 02, 2010

Song of myself

Song of myself


A child said What is the grass? fetching it to me with full hands;

How could I answer the child? I do not know what it is any more
than he.


I guess it must be the flag of my disposition, out of hopeful green
stuff woven.


Or I guess it is the handkerchief of the Lord,
A scented gift and remembrancer designedly dropt,
Bearing the owner's name someway in the corners, that we may see
and remark, and say Whose?


Or I guess the grass is itself a child, the produced babe of the
vegetation.


Or I guess it is a uniform hieroglyphic,
And it means, Sprouting alike in broad zones and narrow zones,
Growing among black folks as among white,
Kanuck, Tuckahoe, Congressman, Cuff, I give them the same, I
receive them the same.


And now it seems to me the beautiful uncut hair of graves.


Tenderly will I use you curling grass,
It may be you transpire from the breasts of young men,
It may be if I had known them I would have loved them,
It may be you are from old people, or from offspring taken soon out
of their mothers' laps,
And here you are the mothers' laps.


This grass is very dark to be from the white heads of old mothers,
Darker than the colorless beards of old men,
Dark to come from under the faint red roofs of mouths.


Oh I perceive after all so many uttering tongues,
And I perceive they do not come from the roofs of mouths for
nothing.


I wish I could translate the hints about the dead young men and
women,
And the hints about old men and mothers, and the offspring taken
soon out of their laps.


What do you think has become of the young and old men?
And what do you think has become of the women and children?


They are alive and well somewhere,
The smallest sprout shows there is really no death,
And if ever there was it led forward life, and does not wait at the
end to arrest it,
And ceas'd the moment life appear'd.


All goes onward and outward, nothing collapses,
And to die is different from what any one supposed, and luckier.

-Walt Whitman