segunda-feira, dezembro 29, 2008

Por mais que eu mude,
Por mais que eu tente
tenho sempre a sólida sensação
de que, no fundo, a minha vida
será uma vida de solidão.
Tenho medo disso,
Medo de não ter ninguém
para me amparar quando eu cair,
para me ajudar quando eu estiver mal,
para comigo recontruir o que foi destruído.
formar aquilo que foi deformado.
Medo de morrer sem alguém a meu lado,
Medo de morrer por não ter alguém a meu lado.
Tantos medos e, no entanto, continuo,
não fico fechada,
trancada,
alojada,
abrigada.
Temo que estar a desafiar
todos os medos,
todos os problemas.
Mas isso faz parte da vida,
Quem não arrisca,
Quem não desafia,
nada tem,
nada alcança.
O prémio final,
esse, terá valor sem igual!
Vencer os medos.

terça-feira, dezembro 23, 2008

I know for sure
That I can love,
but,
Can I be loved?
That's my dilema,
the question for which
I don't have an answer.
Love,
is such a drama,
it must always chock
in some way
or another.
Love it's a collision
between two hearts
that as a simple result:
break or resist.
I'm afraid of colliding
and break my heart,
I'm afraid of the drama,
and all the rest
of this confusing bananorama!
But, I'm starting to think,
that like cars,
hearts are made to resist the chock,
not to bend or to break,
so, I should take a walk on the wild side,
chill out,
do whatever I want,
never giving a shit
to whatever people may think.
Yeah, maybe I'll do that...

segunda-feira, dezembro 22, 2008

La Mexicana!

Eh Muchacho!
Come and get me,
I'll give you some pistachio.

Ei Gringo!
Run for your life,
or I'll cut you with my knife.

Olé toro!
Fight for your freedom,
And I'll give you some ouro !

Arriba Chicas!
Let's show this guys
Who is the best with this "caricas"!

Let's go, let's go,
To the "tourada",
Let's see the blood,
Let's eat an "enchilada"!

Caray!
Go for the prize,
Run for you life,
Fool the bull!
Do your "fiesta",
Drink some tequilla,
and end with a siesta!

domingo, dezembro 14, 2008

Poema para o meu irmão...

Vens até mim
nesse teu jeito mansinho,
Dizes: "Boa noite."
E pedes-me um beijinho.
Fechas teus verdes olhos,
tão verdes como os meus,
na firma certeza de que,
amanhã bem cedinho,
os voltarás a abrir.
Ris e voltas a rir,
da pequena bela história
que acabaste de ouvir.
Fechas os olhos,
bem devagarinho,
com muito, muito jeitinho.
Dorme agora,
Meu maninho,
Está na hora de sonhar...